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Prefeitura, Polícia, Promotoria e comerciantes traçam plano de ação de combate a perturbação de sossego perto de bares e adegas

Prefeitura, Polícia, Promotoria e comerciantes traçam plano de ação de combate a perturbação de sossego perto de bares e adegas

Prefeitura, Polícia, Promotoria e comerciantes traçam plano de ação de combate a perturbação de sossego perto de bares e adegas
Prefeitura, Polícia, Promotoria e comerciantes traçam plano de ação de combate a perturbação de sossego perto de bares e adegas (Foto: Reprodução)

Na última sexta-feira (22), a Prefeitura de Pindamonhangaba realizou uma nova reunião, desta vez no auditório do Paço Municipal, para discutir soluções voltadas à diminuição de casos de perturbação do sossego, especialmente nas imediações de bares e adegas da cidade. Além de representantes do poder público e das forças de segurança, participaram também empresários proprietários desses estabelecimentos e moradores das áreas afetadas.

A reunião deu sequência ao encontro realizado em 12 de novembro, quando Polícia Militar, Polícia Civil, Conselho de Segurança e Prefeitura começaram a traçar estratégias para lidar com as reclamações frequentes de moradores. O objetivo central foi criar um diálogo entre as partes, buscando medidas que promovam equilíbrio entre o direito ao lazer, a operação comercial e o bem-estar da comunidade.

De acordo com a comandante da Polícia Militar de Pindamonhangaba, capitã Lucimeire Jerônimo, o trabalho da PM tem reduzido os índices de criminalidade no município. Entretanto, casos como brigas e aglomerações que geram perturbação ao sossego, aumentam em horários avançados da noite, geralmente envolvendo frequentadores desses estabelecimentos. "É importante a parceria com os empresários para evitarmos que esses locais se tornem pontos de conflito", destacou.

O representante da Polícia Civil, Marcos César, ressaltou que as ocorrências de perturbação do sossego são investigadas e encaminhadas à Promotoria Pública, que analisa os casos e aplica as medidas legais cabíveis. Presente no encontro, o promotor Carlos Eduardo de Castro Paciello, lembrou que a legislação prevê penalidades para estabelecimentos que facilitam práticas como a venda de bebidas alcoólicas para menores de idade. Ele destacou a importância da conscientização e da cooperação entre comerciantes e poder público como a melhor saída para resolver o problema.

Durante o encontro, moradores próximos a bares e adegas relataram os transtornos enfrentados. Eles mencionaram que o som alto, as brigas e o bloqueio das ruas por veículos tornam o ambiente insustentável e afetam diretamente sua qualidade de vida.

Por outro lado, os empresários aproveitaram o espaço para apresentar sugestões e relatar os desafios que enfrentam. Entre as propostas, estão iniciativas como a criação de horários delimitados para o funcionamento, campanhas de conscientização para os frequentadores e maior fiscalização para coibir excessos.

A Prefeitura e as forças de segurança, por sua vez, reforçaram o compromisso em monitorar as áreas mais críticas por meio do Centro de Segurança Integrada (CSI), que vem auxiliando a Polícia Civil na prevenção e investigação de crimes relacionados. "Nosso objetivo é preservar o direito ao lazer e ao trabalho honesto, mas também garantir a tranquilidade e a segurança de todos os munícipes", afirmou o secretário de Segurança Pública, Fabrício Pereira.

Neste encontro participaram sete estabelecimentos comerciais que mais registram reclamações nos órgãos públicos, que continuarão sendo monitorados. A Prefeitura abriu canal de diálogo para promover avaliações individuais com cada estabelecimento e formular propostas e implementação de um plano de ação, reforçando o papel de cada um na construção de uma convivência harmoniosa.

Ao final da reunião, os participantes concordaram que, além das medidas práticas, é essencial promover a mudança de postura e incentivar a conscientização da população e dos próprios comerciantes, reforçarando o compromisso de trabalhar em conjunto para criar um ambiente mais harmonioso, no qual o lazer e a convivência respeitem os limites do bem-estar coletivo.


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